Apocalipse Capítulo 18

1 Depois destas coisas, vi descer do céu outro anjo, que tinha grande autoridade, e a terra se iluminou com a sua glória.2 Então exclamou com potente voz, dizendo:

— Caiu! Caiu a grande Babilônia! Ela se tornou morada de demônios, refúgio de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo tipo de ave imunda e detestável,3 pois todas as nações beberam do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram à custa da sua luxúria.

4 Ouvi outra voz do céu, dizendo:

"Saiam dela, povo meu, para que vocês não sejam cúmplices em seus pecados e para que os seus flagelos não caiam sobre vocês.5 Porque os pecados dela se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das injustiças que ela praticou.

6 Retribuam-lhe como também ela retribuiu, paguem-lhe em dobro segundo as suas obras e, no cálice em que ela misturou bebidas, misturem dobrado para ela.7 O quanto a si mesma glorificou e viveu em luxúria, deem a ela em igual medida tormento e pranto. Porque ela pensa assim:

‘Estou sentada como rainha. Não sou viúva. Nunca saberei o que é pranto!’

8 Por isso, em um só dia sobrevirão os seus flagelos: morte, pranto e fome; e será queimada no fogo, porque poderoso é o Senhor Deus, que a julga."

A descrição acima se encaixa perfeitamente com os Estados Unidos e nos diz muito do que irá acontecer ao seu povo. Se observarmos o atual cenário dos acontecimentos envolvendo a guerra entre Rússia e Ucrânia, poderemos observar que os Estados Unidos estão arrastando o mundo para a guerra e, quando tudo se cumprir, esse será um povo odiado por tudo o que essa guerra causará ao mundo; por isso, nesse momento, eles são comparados a seres detestáveis. Como dito anteriormente, eles também são os principais representantes do capitalismo, a nação que criou um estilo de vida luxuoso e imoral e o pregou ao mundo; o país cujos habitantes vivem em luxo extremo; o país que enriqueceu os comerciantes da terra.

Saiam dela, povo meu...” Isso quer dizer para o povo de Deus abandonar o país, mas também quer dizer para abandonarmos a sua doutrina, os seus pecados, para que não sejamos cúmplices e recebamos os mesmos castigos.

Talvez para nós, pessoas simples, seja difícil identificar todas as injustiças e maldades cometidas pela grande prostituta, os Estados Unidos. Não temos como saber todo o luxo em que ela viveu à custa de outros; quantas guerras ela incentivou para lucrar com a venda de armas; quanto dinheiro gastou com luxos extremos enquanto podia matar a fome de muitos em países pobres. Esse é um país orgulhoso de si, arrogante em suas palavras e ações, um país que mina a paz em todo lugar que se opõe à sua doutrina. Não é o objetivo agora, mas muito pode ser dito nesse sentido sobre a grande Babilônia.

Estou sentada como rainha. Não sou viúva. Nunca saberei o que é pranto!” – Basta olhar para a arrogância dos americanos para entender essa passagem, a forma como eles se engrandecem e dizem ser o país mais poderoso do mundo. O capítulo continua com a descrição de algo que só pode ser ligado a um país muito rico e poderoso, uma grande cidade. A descrição é clara: um país que negociava com todos os mercadores da terra, que enriqueceu todos os que possuíam navios no mar.

Alegrem-se por causa dela, ó céus, e também vocês, santos, apóstolos e profetas, porque Deus julgou a causa de vocês contra ela.” – Devemos entender todo o mal que a grande Babilônia representa e nos alegrarmos quando ela for julgada, lembrando que, para o povo de Deus, isso representa o fim do cativeiro aos seus pecados e às suas doutrinas.

Também precisamos observar a história bíblica sobre quando Israel esteve sob o cativeiro da Babilônia, e qual foi o seu fim. Há muitos paralelos entre as histórias, inclusive o período de setenta anos do cativeiro se encaminha para ser mais um deles. Os Estados Unidos começaram a dominar sobre o mundo na década de 1950, quando também se iniciou a popularização da televisão, e, observando os atuais acontecimentos ligados às profecias, é possível entender que o seu domínio não passará muito dos setenta anos.